Quem foi Jackie, o Estripador?

Jack, o Estripador, concerteza caro leitor, você já ouviu falar nesse nome (na verdade pseudónimo). Mas afinal quem ou que foi Jack, o Estripador? Como diria Jack, o Estripador, vamos por partes…


Bom primeiramente vamos a pergunta: ele realmente existiu ou foi um personagem de ficção. Muitos  confundem-se pois, o mesmo já apareceu em diversas obras literárias,  filmes, alem de ser contemporaneo de obras como O medico e o monstro e Sherlock Holmes. Mas sim, ele (ou ela) realmente existiu, e foi um assassino em série não-identificado que agiu no distrito de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. Ele não foi o primeiro serial killer de Londres,porem ficou mundialmente conhecido, não pelos assassinatos em si, mas (vejam só a ironia) por jamais ter sido pego/identificado.
    
    Supostas Vítimas: 
Os arquivos da Polícia Metropolitana mostram que a investigação teve início em 1888, eventualmente abrangendo onze asassinatos ocorridos entre 3 de abril de 1888 e 13 de fevereiro de 1891.[7] Além destes, escritores e historiadores conectaram pelo menos sete outros assassinatos e ataques violentos a Jack o Estripador. Entre as onze mortes investigadas ativamente pela polícia, chegou-se a um consenso de que cinco foram praticadas por um único criminoso, vítimas que são conjuntamente chamadas de "cinco canônicas":
      Mary Ann Nichols O corpo de Nichols foi descoberto aproximadamente às 3:40 da madrugada no terreno em frente à entrada de um estábulo em Buck's Row (hoje Durward Street). Sua garganta sofreu dois cortes profundos, e a parte posterior do abdômen foi parcialmente arrancada por um golpe intenso e irregular.
        Annie Chapman  O corpo de Chapman foi descoberto aproximadamente às 6:00 da manhã no quintal de uma casa em Hanbury Street, Spitafields. Assim como Mary Ann, sua garganta foi aberta por dois cortes, um mais profundo que o outro. O abdômen foi completamente aberto, e o útero, removido.
      Elizabeth Stride O corpo de Stride foi descoberto próximo à 1:00 da madrugada, no chão da Dutfield's Yard, na Berner Street (hoje Henriques Street), em Whitechapel. Havia uma incisão direta no pescoço; a causa da morte foi perda excessiva de sangue, a partir da artéria principal no lado esquerdo. O corte nos tecidos do lado direito foi mais superficial, estreitando-se próximo à mandíbula direita. A ausência de mutilações no abdômen lançaram incerteza sobre a identidade do assassino, além de sugerir que ele pudesse ter sido interrompido durante o ataque.


.
     Catherine Eddowes  Seu corpo foi encontrado na Mitre Square, na Cidade de Londres. A garganta, assim como nos dois primeiros casos, foi aberta por dois cortes, e o abdômen aberto por um corte longo, profundo e irregular. O rim esquerdo e grande parte do útero foram removidos. A mídiaThe Double Event). e moradores de Londres se referiram ao episódio como "evento duplo" (
    Mary Jane Kelly  O corpo terrivelmente mutilado de Kelly foi descoberto pouco depois das 10:45 da manhã, deitado na cama do quarto onde ela vivia na Dorset Street, em Spitalfields. A garganta foi cortada até a coluna vertebral, e o abdômen quase esvaziado de seus órgãos. O coração também foi retirado.                  
                                                                                                                                        

As cartas

Durante o curso dos assassinatos, a polícia e os jornais receberam centenas de cartas sobre o caso. Algumas eram de pessoas bem-intencionadas oferecendo informações para a captura do criminoso; a maioria delas, entretanto, foram consideradas inúteis, e posteriormente ignoradas.
Talvez o mais interessante foram as diversas mensagens que conclamavam terem sido escritas pelo assassino (o apelido “Jack, o Estripador” foi cunhado a partir de uma dessas mensagens); a grande maioria não passava de falsificações. Muitos especialistas afirmam que nenhuma delas era verdadeira, mas entre as citadas como provavelmente genuínas, tanto por autoridades da época quanto atuais, três em particular se destacam:

  • A carta ao “Caro Chefe”, Inicialmente foi considerada uma farsa, mas quando o corpo de Eddowes foi encontrado com um ferimento na orelha, a promessa da carta de “arrancar as orelhas das senhoritas” ganhou notoriedade. A polícia publicou-a em 1 de outubro esperando que alguém reconhecesse a grafia, não obtendo resultados. O nome “Jack o Estripador” foi usado pela primeira vez nesta mensagem, tornando-se conhecido mundialmente depois de sua publicação. A maioria das cartas seguintes copiavam o tom desta. Após o fim dos assassinatos, os oficiais de polícia afirmaram que a carta era uma falsificação feita por um jornalista local.

  • O cartão-postal do “Insolente Jack” , Ele menciona que duas das vítimas – Stride e Eddowes – foram assassinadas num intervalo de poucas horas: “evento duplo desta vez”. Foi discutido que a carta teria sido mandada antes da divulgação dos assassinatos, fazendo pouco provável a hipótese de que um farsante teria tais conhecimentos do crime (embora ela tenha sido carimbada pelo correio mais de 24 horas depois do ocorrido, bem depois de os detalhes já serem conhecidos pelos jornalistas e moradores da área). Os oficiais de polícia afirmaram depois ter identificado o jornalista que foi o autor tanto desta quanto da carta anterior.

  • A carta “Do Inferno”,  nessa carta foi  encontrada a metade de um rimEddowes fora retirado pelo assassino, e um médico afirmou que o órgão mandado para Lusk era “bastante similar àquele removido de Catherine Eddowes”, embora suas descobertas tenham sido inconclusivas. O autor da carta afirmava ter “fritado e comido” a metade ausente do rim.





         Os principais suspeitos
Ao longo das investigações, vários suspeitos foram levantados. Até hoje não se chegou a uma conclusão, mas muitas pessoas são apontadas como possíveis autores dos crimes, como o príncipe Albert Victor, o doutor Neill Cream e Walter Sickert. Mas ainda há muitas controvérsias. O príncipe Albert, por exemplo, não teria os conhecimentos anatômicos suficientes demonstrados pelo criminoso. Dono de distúrbios de temperamento e com indefinição de preferências sexuais, tanto o príncipe, apelidado de Eddy pela família Real, quanto seu amante - por um tempo seu tutor, o nobre James Stephen - foram suspeitos de ser o Estripador, isoladamente ou em cumplicidade.
Em 1993 descobriu-se um diário de James Maybrick, um comerciante de algodão que dizia ser o Jack, Estripador. Outros já haviam dito o mesmo, como um anônimo médico do St. George Hospital. Muitos desconfiam que o assassino poderia ter sido Joseph Barnett, companheiro de Mary Jane Kelly, que odiaria a vida que a mulher seguia, matando suas colegas para demovê-la da prostituição, e, depois, matando-a por seu plano não ter surtido efeito.
Outro médico suspeito teria sido o americano Francis Tumblety, que visitava Londres frequentemente, odiava mulheres e costumava colecionar órgãos humanos, como úteros de mulheres. O doutor Neil Cream, que envenenou quatro prostitutas com estricnina, também é tido como suspeito. Por estes crimes, foi enforcado em 1892. No cadafalso, suas últimas palavras para o carrasco são: 'Eu sou Jack ...'. Contudo, no momento dos assassinatos, Cream estava preso em Illinois, nos Estados Unidos.
As técnicas de investigação policial evoluíram muito de 1888 para agora. Mas o mistério em torno de Jack, o Estripador, ainda permanece. Patrícia Cornwell chegou perto de desvendar a história, como mostra o livro 'Retrato de um Assassino'. Mas ainda restam dúvidas.Talvez esse   mistério nunca venha a ser solucionado...



Nenhum comentário:

Postar um comentário